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Em geral, a porta de entrada para a tecnologia 3D se dá através da aquisição de um televisor compatível com essas imagens. Mas isso é só o começo, já que a experiência plena depende de um player Blu-ray 3D independente ou integrado a um home theater também 3D.
Aqui, surge a dúvida: o que diferencia um sistema integrado convencional de um modelo do tipo 3D? Nesses kits, obrigatoriamente, o player Blu-ray que faz parte do módulo central (onde também estão as funções de receiver) precisa ser capaz de ler discos 3D e liberar esses dados a partir de conexão HDMI 1.4 (para transportar com folga esses sinais).
Com quatro modelos, a Sony é a que mais investe nos systems com Blu-ray 3D integrado. Desses, três trazem acesso irrestrito à internet (via navegador), dispensando que essa função esteja presente no TV. A Philips é outro fabricante que disponibiliza um navegador próprio em seus três sistemas de home theater com Blu-ray 3D à venda nas lojas.
Mas essa não é a única novidade do segmento. Fabricantes como LG, Samsung e Philips apostam ainda nos sistemas integrados que prometem áudio em 3D. No modelo HX996TS, topo de linha da LG, o maior envolvimento sonoro é resultado de um falante adicional (localizado no topo das caixas acústicas). Voltado para o teto, esse falante consegue distribuir o áudio por todas as direções (som omnidirecional), garantindo a sensação de tridimensionalidade e complementando a experiência da imagem 3D obtida com o uso de óculos especiais.
Função semelhante está presente no sistema integrado SamsungHT-D6750WK, que também é topo de linha. Nesse caso, as duas caixas surround trazem um falante móvel (também localizado no topo dos gabinetes), que pode ser direcionado para o teto reforçando a sensação de envolvimento 3D.
Para obter o mesmo efeito em seu sistema HTS9520, a Philipsdesenvolveu pequenas caixas acústicas divididas em dois cubos fixos. Juntos, esses cubos apresentam falantes frontais e laterais, permitindo que o som se espalhe por todas as direções.
ÁUDIO EM 3D
A audição funciona de forma semelhante ao processo de composição das imagens: cada ouvido recebe uma informação diferente sobre os sons do ambiente e isso permite identificar a direção do som e deduzir a distância da fonte. Para reforçar essa sensação de tridimensionalidade sonora, os fabricantes procuram dar maior mobilidade para os falantes das caixas acústicas. Objetivo: permitir o rebatimento dos sinais de áudio em superfícies como o teto e as paredes, proporcionando um maior envolvimento e imersão no ambiente.
É exatamente esse o princípio de funcionamento das imagens tridimensionais: duas imagens com visões distintas de um mesmo objeto são oferecidas, uma para cada olho, de modo a simular o que ocorre naturalmente com eles e criar a ilusão de terceira dimensão.
COMO MONTAR
Embora conquistem o consumidor com a facilidade de instalação e praticidade, os sistemas integrados com Blu-ray 3D não são a única alternativa para quem quer aderir a um home theater tridimensional. Quem busca mais potência, opções de ajustes e conexões, pode montar um sistema com receiver e Blu-ray player 3D independentes.
Atualmente, há grande variedade de receivers com conexão HDMI 1.4, de marcas como Samsung, Sony, Onkyo, Marantz, NAD, Denon, Sherwood, Yamaha e Harman Kardon. Em relação aos players, a diversidade também é significativa. Depois, basta escolher o conjunto de caixas acústicas mais apropriado e entregar o projeto a um profissional especializado.
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